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sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Alepe aprova projeto que obriga hospitais de Pernambuco a emitir declaração para acompanhantes de pacientes.

 (Foto: divulgação)

A partir de agora, a emissão de declaração para acompanhantes de pacientes hospitalizados ou internados em unidades de saúde das redes pública e privada de Pernambuco será obrigatória. A Lei nº 17.027, promulgada na última terça-feira (18) pela Assembleia Legislativa (Alepe), é de autoria da deputada estadual Dulcicleide Amorim (PT).
O documento dependerá da solicitação prévia da pessoa interessada e será emitido para acompanhantes de crianças; idosos; gestantes que estejam em trabalho de parto e pós-parto imediato; além de pessoas com deficiência, mobilidade reduzida, doenças raras ou com outra enfermidade que necessite de acompanhamento. A declaração deverá conter o nome do hospitalizado ou internado, timbre do hospital, nome do acompanhante, o grau de parentesco, a identificação do médico, com carimbo funcional contendo registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) e a data e hora do atendimento.
“Essa lei tem como objetivo assegurar um direito que já existe, que é o acompanhamento hospitalar. Além disso, esse documento acoberta o acompanhante que despenha um papel importante na recuperação do paciente. Estudos científicos comprovam que o vínculo afetivo entre acompanhante e paciente promove a qualidade de vida e favorece a evolução do quadro clínico. Por isso, em nosso Estado, os acompanhantes e pacientes terão seus direitos assegurados”, pontuou Dulcicleide Amorim.
Deveres dos acompanhantes
Assim que o documento for solicitado, os hospitais também deverão esclarecer que os acompanhantes têm os seguintes deveres: permanecer junto ao paciente, prestando o cuidado necessário; preservar a higiene da enfermaria; seguir orientações da equipe de saúde; informar à equipe de saúde alterações importantes que ocorram com o paciente; lavar as mãos para prevenir infecção hospitalar; utilizar somente as cadeiras disponíveis para os acompanhantes, não deitar e nem sentar nas camas; não trazer preocupação ao paciente; e  evitar o uso do celular próximo ao leito.
Punição
O dispositivo também estabelece punição para as unidades de saúde em caso de descumprimento. Os dirigentes dos órgãos públicos poderão ser responsabilizados administrativamente, conforme a legislação aplicável, e as empresas privadas estarão sujeitas a multa, que pode variar de R$ 1.000,00 a R$ 3.000,00. (Fonte: www.carlosbritto.com)

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