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segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Bendizei e não amaldiçoeis.

Bendizei os que vos perseguem, bendizei-os, e não os amaldiçoeis, diz São Paulo na sua Epístola aos Romanos (12, 14).

Amaldiçoar significa desejar o mal a uma pessoa, lugar ou coisa.

Uma maldição frequente na boca dos que têm pouco respeito pelo nome de Deus é “Deus te amaldiçoe”, que é a mesma coisa que dizer “Deus te mande para o inferno”. É evidente que uma maldição desse estilo seria pecado mortal se fosse proferida a sério. Pedir a Deus que condene uma alma que Ele criou e pela qual Cristo morreu, é ato grave de desonra a Deus, ao nosso Pai infinitamente misericordioso. É também um pecado grave contra a caridade, que nos obriga a desejar e a pedir a salvação de todas as almas, não a sua condenação eterna.

Normalmente, uma maldição assim surge da ira, da impaciência ou do ódio, e não a sangue-frio; quem a profere não o faz sério. Se não fossem assim, seria pecado mortal, mesmo com a desculpa da ira. Ao considerar os abusos para com o nome de Deus, convém, pois, ter presente que, mais do que as palavras ditas, o pecado real é o ódio, a ira ou a impaciência. Ao confessar-nos, é mias correto dizer: “Irritei-me e, levado pela irritação amaldiçoei alguém” ou “Irritei-me e fui irreverente com o nome de Deus”, do que simplesmente confessar-nos de ter amaldiçoado ou blasfemado.

Além dos exemplos mencionados, há certamente outras maneiras de amaldiçoar. Cada vez que desejo mal a alguém, sou culpado de ter amaldiçoado. “Morra e deixe-me em paz”, “Oxalá você quebre a cabeça!”, “Que vão para o diabo que os carregue, ele e todos os seus”. Nestas ou em outras frases parecidas (geralmente proferidas sem deliberação), falta-se contra a caridade e a honra de Deus.

O princípio geral é que, se o mal que desejarmos é grave, e o desejarmos a sério, o pecado é mortal. Se desejarmos um mal pequeno (“Gostaria que lhe amassem o carro e lhe dessem uma lição”), o pecado será venial. E, como já se disse, um mal grave desejado a alguém é apenas pecado venial quando falta premeditação.

Assim, do ponto de vista positivo, devemos honrar o nome de Deus sempre que tenhamos que fazer um juramento necessário. Nestas condições, um juramento é um ato de culto agradável a Deus e meritório. E o mesmo ocorre com os votos; a pessoa que se obriga com um voto prudente, sob pena de pecado, a fazer algo grato a Deus, faz um ato de culto divino, um ato da virtude da religião. E cada ato derivado desse voto é também um ato de religião. (Fonte: Retirado do livro: “A Fé Explicada”. Leo J. Trese. Ed. – Quadrante. Via: cleofas.com.br)

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