Mais do que nunca hoje a família é atingida, como disse o
Papa João Paulo II, por muitas causas: pela praga do divórcio, das “uniões
livres”, do aborto, do controle irregular da natalidade, do chamado “amor
livre”, do “sexo seguro”, da “produção independente”, da inseminação
artificial, dos “casamentos” de homossexuais, dos preservativos, da eutanásia,
dos úteros de aluguel, da pornografia, da ideologia de gêneros, dos adultérios,
dos feminismos excêntricos, das novelas imorais, das brigas, da bebida, etc.
Toda essa desordem moral desaba sobre a família e seus
amargos frutos caem sobre a própria sociedade, especialmente sobre as crianças.
A Irmã Lúcia, vidente de Fátima, disse a um cardeal que a batalha final de
Satanás contra a Igreja será pela “destruição do matrimônio e da família”; e
hoje isso é notório, pois ai está a base do plano de Deus. João Paulo II disse
certa vez que o Mal sabe que não pode vencer a Deus, então procura destruir sua
obra: a família. Ele disse também que o futuro da Igreja e da sociedade passa
pela família. A própria ONU está aliada com a proposta de “desconstrução da
família”, como se viu na Conferência da China, sobre a mulher, em 1995, e na
Conferência do Cairo sobre a demografia em 1996.
A Igreja vê a família hoje extremamente ameaçada. Na “Carta
às Famílias”, escrita por ocasião do Ano da Família, em 1994, o Papa João Paulo
II faz seríssimos alertas sobre as ameaças que hoje a família sofre. Ele disse:
“Nos nossos dias, infelizmente, vários programas sustentados
por meios muito poderosos parecem apostados na desagregação da família” (CF,
5).
Por tudo isso, é fundamental que em todas as paróquias haja
uma boa pastoral familiar, que possa preparar os jovens para o casamento
segundo os valores do Evangelho, em Retiros para namorados, noivos e casais.
Todos os casais cristãos são chamados hoje, sem que ninguém fique de fora, a
ajudar nesta ação evangelizadora em função da família. Urge que se crie um
“mutirão familiar”. Caso contrário, vamos chorar mais tarde vendo nossos filhos
e netos vivendo valores que não são do Evangelho da salvação. Prof. Felipe Aquino (www.cleofas.com.br)
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