Foto: CLAS Comunicação/divulgação |
De acordo com a secretária
executiva de Políticas de Desenvolvimento Econômico do Estado, Maíra Fischer,
os setores terão que cumprir uma série de protocolos gerais e específicos. No
caso da construção civil, só está autorizado a volta das atividades com 50% da
mão de obra em horário livre e não mais das 9h às 18h, como divulgado na
apresentação do plano.
“Como a construção civil tem
muitos trabalhos em propriedade, por exemplo, eles vão tem que seguir algumas
orientações. Muitas obras funcionam, por exemplo, com transporte fretado.
Então, a empresa que for responsável pelo fretamento terá que garantir que não
haja aglomeração, por exemplo, na descida de pessoas nos ônibus no canteiro de
obra”, explica.
“Também terá que assegurar que
quando o trabalhador tiver que ficar próximo um do outro terá de acontecer de
maneira planejada e de forma gerenciada para que ocorra de forma segura; outro
protocolo é que eles vão ter que colocar os EPIs adequados para os funcionários
para quando tiver que fazer trabalhos com proximidade”, exemplifica ao falar de
alguns pontos do protocolo.
Já no atacado, Fischer esclarece
que o setor não havia parado para serviços essenciais como de alimentos, por
exemplo, e que não mudarão em nada. “O comércio e atacado não essenciais
estarão autorizados a funcionar agora. Os que reabrirão, por exemplo, são na
área de equipamento elétrico, madeireira. É esse tipo de comércio que vai
voltar a funcionar”, pontua a secretária. Um dos protocolos para a volta das
atividades do comércio atacadista pede que haja atenção durante a carga e
descarga de mercadorias. “Nesses momentos os funcionários terão que utilizar os
EPIs adequados, o trabalho terá que ser planejado, gerenciado e não poderá
acontecer sem supervisão”, completa.
Alerta
A secretária também alerta para o
descumprimento dos protocolos. “A empresa passará por todas as fiscalizações.
Então, terá o Procon, o Ministério Público do Trabalho, a polícia, em alguns
casos terá Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária. Ou seja, quem não
respeitar os protocolos estará sujeito a atuação de uma dessas entidades
fiscalizadoras”, avisa.
(Fonte: Folha de PE, via: carlosbritto.com)
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