O governador Paulo Câmara
anunciou, nessa quarta-feira (17), a reabertura gradual, a partir da próxima
segunda-feira (22), das igrejas e templos religiosos em Pernambuco. A medida,
que integra a quarta fase do Plano de Convivência com a Covid-19, valerá para
todo o Estado, com exceção dos 85 municípios do Agreste e das Matas Norte e Sul
que não avançaram na retomada das atividades econômicas por ainda não
apresentarem a mesma estabilização média da pandemia que vem sendo verificada
nas demais regiões pernambucanas.
Os espaços religiosos precisarão
seguir um rígido protocolo, com uma série de medidas preventivas, e limitar o
público a 30% de sua capacidade, podendo chegar ao limite de 50 pessoas nos
templos com capacidade de até mil lugares e 300 pessoas nos locais com
capacidade acima de mil lugares. Crianças e idosos, preferencialmente, devem
continuar em casa.
“As atividades religiosas têm um
papel fundamental para a sociedade, realizando ações sociais relevantes, e
asseguram o conforto espiritual, sobretudo em um momento tão difícil como o que
estamos atravessando. Mas precisam ocorrer com consciência e a colaboração de
todos. A pandemia não acabou e precisamos continuar com os cuidados necessários”,
destacou Paulo Câmara.
Entre as regras estabelecidas,
além da limitação do público, está a adoção de um intervalo entre as
celebrações, que deve ser de três horas no mínimo, tanto para evitar
aglomeração quanto para garantir uma efetiva limpeza do ambiente.
Preferencialmente, devem ser disponibilizados cadeiras e bancos de uso
individualizado, em quantidade compatível com o número máximo de participantes
autorizados para o local. No caso de bancos de uso coletivo, eles devem ser
reorganizados e demarcados de forma a garantir o afastamento recomendado.
Fluxo
Além disso, também deve ser
realizado o controle do fluxo de entrada e saída de pessoas e, na hipótese de
formação de filas, deve haver demarcação para manter o distanciamento mínimo.
Sempre que possível, as portas de entrada devem ser distintas das de saída,
havendo sinalização de sentido único, de modo a evitar que as pessoas se
cruzem. Antes, durante e depois da realização das celebrações, devem ser
evitadas práticas de aproximação entre as pessoas e outras formas de contato
físico, como dar as mãos, beijos, abraços, apertos de mãos – entre outros.
(Fonte: www.carlosbritto.com)
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